quinta-feira, 25 de abril de 2013

Yes, I speak English!

Esta semana a inspiração demorou a “baixar”, mas agora vai sair um causo!

A ideia surgiu ontem, quando estava procurando algo para ler. Minha intenção era comprar o novo livro do Dan Brown, “Inferno”, a mais nova aventura do professor Robert Langdon. Descobri que o livro será lançado apenas em maio, mas eis a informação que me surpreendeu: não há previsão para o lançamento do e-book em inglês!

Mistérios de dona Milu, como diriam os fãs da novela “Tieta”. Vou ter que esperar mais um pouquinho para ler, então. Afinal, comprei um e-reader para não acumular mais papel em casa. Já não tenho mais espaço para mais livros!

Falando em livros, ultimamente só tenho comprado títulos em inglês. E por quê? Ora, deu muito trabalho para conseguir a fluência no idioma, e preciso me exercitar. Não quero perder todo o investimento que fiz (curso concluído no Cellep e viagens) e, o mais importante, eu ADORO saber inglês!

Antes que algum “nacionalista ufanista” venha defender a língua portuguesa, fica a dica: eu sei português, ok? É a minha língua-pátria, e é a minha obrigação conhecê-la e me expressar nela corretamente (bom, pelo menos eu tento!). Ainda mais no meu trabalho, já que sou formada em direito e trabalho em fórum. Mas posso garantir, eu me divirto muito por ter aprendido também o inglês. É uma delícia ir a uma livraria e me dar conta de que todos aqueles títulos em inglês, muitos dos quais sequer foram traduzidos para o português, estão ao meu alcance. Afinal, praticamente tudo o que vale a pena ser lido tem uma versão em inglês.

Não é uma questão de ego inflado, tão pouco. Saber inglês é o “feijão com arroz” hoje em dia. Realmente, não deveria ser nada de mais. O diferencial hoje é saber alguma outra língua além do inglês. Infelizmente, não domino outro idioma relevante, e acho que klingonês não conta para efeito de currículo, certo? Afinal, trekker que se preze sabe pelo menos o básico, e eu tenho em casa a rara edição do “Dicionário da Língua Klingon” português/klingon. Ah, meus tempos de alferes na Frota Estelar e de campeonatos de RPG... mas aí já é outro causo!

Voltando ao inglês. 

Não é preciso viajar para usar o idioma. Aqui na Av. Paulista, onde trabalho, não é raro encontrar um gringo em estado de necessidade. Pode ser uma canadense, que não consiga fazer a atendente do McDonald’s lhe vender um sundae sem amendoim; o alemão que não sabe como chegar ao MASP, ou os ingleses que não conseguem pedir macarrão e salada no restaurante. Não custa ajudar, certo? Mas se não aparecerem mais samaritanos que falem inglês por aqui, preparem-se: será um caos na copa do mundo.

Aprender inglês dá trabalho, mas é divertido. Mas acho que só temos a noção do quanto realmente dominamos o idioma quando viajamos para o exterior e temos que dar a “cara à tapa”, por assim dizer. E, como os leitores do blog sabem, dar a cara à tapa é a minha especialidade!

A minha primeira grande aventura solo no exterior foi a alguns anos, nos EUA. Fiquei uns 40 dias viajando pelo país. Visitei New York, Houston, Atlanta, New Orleans e Washington. Em NY tenho família, mas no resto do país fui com a cara e a coragem mesmo, viajando sozinha e de mochila às costas. Planejei tudo com antecedência, reservei meus próprios voos, hotéis e passeios. E fui armada com o meu inglês e a minha infinita cara-de pau. Ah, isso não se aprende na escola, certo?

Nessa viagem, percebi que dominava o idioma pelo seguinte: consegui brigar em inglês. Sério, tenho isso como parâmetro. E logo na minha primeira parada “solo” eu precisei subir nos tamancos.

Saí da casa dos meus tios em NY e fui para Houston. Meu objetivo naquela cidade era apenas um: conhecer o Johnson Space Center, da NASA. Já conhecia o Kennedy Space Center na Flórida, e estava doida para ver a rotina de treinamento dos astronautas e as salas de controle das missões Apollo e da Estação Espacial Internacional. Graças a um passe VIP comprado com meses de antecedência, pude fazer um tour exclusivo pelo complexo, com direito a entrar na sala de controle das missões Apollo, de acesso restrito por ser um dos sítios históricos mais importantes dos EUA. Ah, como é bom ser Bozó pelo menos uma vez na vida!
Na cadeira do diretor de voo: só para os vips!

Cheguei ao aeroporto de Houston, e deveria pegar um shuttle (o transfer) para o hotel que escolhi a dedo: ficava em frente à NASA. Arrastando a mochila de 65 litros, fui ao guichê da empresa de transporte e apresentei meu voucher. A atendente, que mascava chiclete feito uma ruminante, me olhou de soslaio, provavelmente pensando “aff, outra cucaracha”, e recebeu o meu papel. E começou:

- Ah, nossa empresa não atende esse endereço!

O quê?? Retruquei:

- Quando comprei o voucher, coloquei o endereço do hotel para calcular a tarifa. Vocês aceitaram o pagamento, e o hotel é em frente à NASA! Como assim, não atendem o endereço? Ninguém visita a NASA nessa cidade?

- Sinto muito, não atendemos esse endereço.

E a mulher, ainda ruminando, parecia estar se divertindo às minhas custas. Mas aí eu subi nos tamancos:

- Quero falar com o seu supervisor. Agora!

Aí caiu a ficha da mulher, eu não iria abaixar a cabeça. Não teve escolha, a não ser chamar o chefe, que chegou todo solícito:

- Posso ajudar?

- Ah, pode sim! A tua funcionária falou blá blá blá, mas eu fiz a reserva assim, assim, assim... e não vou chegar no meu hotel? Eu paguei por isso!

Eu espumava feito cachorro raivoso. Na hora, o supervisor respondeu:

- Não se preocupe, nós atendemos o endereço sim, o motorista te leva lá e blá blá blá desculpe a nossa falha, a atendente é nova...

- É uma atendente despreparada! Se eu não pudesse argumentar em inglês com você, eu ficaria a pé, mesmo com o transporte pago?

Para isso, o supervisor não tinha resposta. Mas consegui o meu traslado, e ainda fui conversando o caminho todo com o simpático motorista texano, que me contou a história da família dele. Não sei porque, os motoristas adoram me contar a vida deles, em qualquer lugar do mundo.

Curiosamente, não tive problemas para voltar ao aeroporto. Liguei para o número da empresa, dei meu código de reserva, o horário do meu voo para Atlanta e o motorista me encontrou no horário combinado, sem estresse. A ruminante era realmente uma incompetente!

E quando os gringos começam a brigar por tua causa? Ah, essa aconteceu logo que cheguei a Atlanta. Era uma parada rápida, apenas 8 horas. Então tive que fazer o dia render. Deixei a mochila pesadona no aeroporto, num armário alugado, e entrei no MARTA, o metrô da cidade. Enquanto aguardava a partida do trem, um sujeito afro-americano, um enorme armário ambulante 2X2 e na casa dos 50 anos viu, nas minhas mãos, informações turísticas da cidade e começou a puxar assunto comigo. Perguntou de onde eu era, e fez cara de espanto quando eu disse Brasil – como sempre acontece quando viajo sozinha. Também quis saber quanto tempo eu teria na cidade, o que eu gostaria de visitar. E começou a dar dicas muito úteis de paradas de metrô, linhas de ônibus, atrações interessantes. Estávamos entretidos na conversa quando outro passageiro resolveu se intrometer:

- Mas se você quiser visitar o parque olímpico, precisa parar na estação tal e blá blá blá...

Estava tentando ajudar, claro. Mas o meu primeiro interlocutor não gostou da intromissão. E começou a brigar! Disse ao outro sujeito:

- É o seguinte. Eu nasci em Atlanta, servi aqui como fuzileiro, eu conheço a minha cidade! Não venha querer me ensinar como andar por aqui!

Uau, um marine!

O outro resolveu comprar a briga:

- Mas o caminho que estou falando para ela fazer é melhor porque blá blá blá...

E eles ficaram discutindo, bravos, pelo direito de me passarem informações! Os outros passageiros começaram a prestar atenção na briga, pois já estava ficando um negócio exuberante. Olhei para os outros, dei de ombros como se falasse “não era a minha intenção causar essa confusão” e recebi olhares de solidariedade. Felizmente, não demorou muito para chegar a minha estação, ao lado da sede da CNN. Agradeci aos dois pelas informações, mas o fuzileiro não deixou de arrematar a conversa:

- Faça o que eu te disse direitinho, esse sujeito aqui não sabe de nada, ok?

E fez um gesto apontando para o outro interlocutor que, obviamente retrucou. Saí do vagão e os dois continuaram discutindo. Fiquei observando de fora o trem entrar em movimento e a discussão continuar, até que perdi a briga de vista. Mas uma coisa é certa: eu é que não gostaria de deixar irritado aquele fuzileiro gigantesco!


Segui as instruções do fuzileiro e me dei bem!

Já publiquei um causo sobre a minha próxima parada, New Orleans (http://causosdafefa.blogspot.com.br/2013/03/interrogatorio-pra-que.html), mas sempre tem mais algum perrengue para contar! E como o tema discutido no causo de hoje é o idioma inglês, vou contar mais duas histórias que aconteceram comigo naquela cidade.

Já disse e repito: New Orleans é fascinante! E a primeira história aconteceu enquanto fazia o tour no Garden District, o bairro mais chique da cidade e onde a autora Anne Rice costumava morar (vejam o causo http://causosdafefa.blogspot.com.br/2013/02/bienal-do-livro-rj-aff.html e entendam porque estava lá). Comprei no meu hotel um passeio a pé pelo Garden District. Peguei informações do bondinho, desci no local combinado e fiz o tour, que incluía o Cemitério Lafayette, as casas históricas (a da Anne, inclusive) e outras atrações. O tour terminou no Lafayette e, em frente à entrada principal do cemitério, a guia nos chamou a atenção para um restaurante no mesmo quarteirão, o Commander’s Palace. Tradicionalíssimo, considerado um dos melhores dos EUA, gastronomia sofisticada e uma atração turística. Como era a hora do almoço, perguntei à guia qual era o “esquema” do restaurante: culinária, vestimenta, preço e por aí vai. Claro, é um restaurante caro, mas era um dia de semana e na hora do almoço, então o custo não era tão proibitivo. O problema é que eu estava de jeans, tênis e mochila às costas. A guia me olhou e falou, sem dó nem piedade:

- Com essa roupa, não sei se vão te deixar entrar... mas você pode tentar!

Realmente, o pessoal que entrava no restaurante estava na estica. Eu nem aí, resolvi que almoçaria no Commander’s Palace! O máximo que poderia me acontecer é ser barrada, certo?

Mas não fui! A recepcionista me recebeu muito bem e me deu o colar de boas vindas, estilo Mardi Gras, que guardo até hoje. Fui acomodada numa mesa para dois e me deram o cardápio. Eu, querendo mostrar refinamento, pedi sugestão de prato. O garçom, todo solícito, me recomendou a especialidade da casa: shrimp.

Aí me deu um branco: o que é mesmo shrimp?

Fiquei numa saia justa, mas saí à francesa: pedi um tempinho para me decidir. O garçom me deixou à vontade. Aproveitei para sacar o meu Iphone da mochila e digitar no dicionário. Aí descobri: camarão! Aff, eu não gosto de camarão! Quase que eu peço um prato de camarão, mico total!

Chamei o garçom e fiz o meu pedido: salada, estilo “ceasar”. Aliás, a salada mais espetacular que já comi, um tempero inigualável, fico babando só de lembrar. E para finalizar, uma sobremesa aerada que deixa qualquer pessoa nas nuvens. Não gastei mais do que 30 dólares, e aqui fica uma dica: quer ir naquele restaurante fino, mas caríssimo, sem deixar as calças? Almoço durante a semana. A refeição sai muito mais barata.


O "guizo" do restaurante. Ninguém se mexe sem fazer barulho!

A segunda história que aconteceu comigo foi durante o tour dos vampiros. É, o nome soa assustador e é exatamente essa a intenção do tour. Trata-se de uma caminhada, à noite, pela parte antiga da cidade (Rua Royale, Cabildo e adjacências). Durante o passeio, o guia vai mostrando lugares em que, supostamente, ocorreram crimes praticados por vampiros. É isso mesmo, leitor! Claro, os vampiros são ficção, mas os crimes são bem reais. Então a guia chamava a nossa atenção: naquela casa morreu fulano de tal jeito, daquela janela ciclana pulou e morreu na rua e por aí vai. As histórias criavam um clima de suspense que, ao final do passeio, era quase palpável. E o final do tour não poderia ter sido num lugar mais inusitado: um bar de vampiros!

Foi um pouco assustador, admito. Principalmente quando a guia nos disse que alguns freqüentadores bebiam sangue de verdade. Alguns tiram o próprio sangue para beber depois... enfim, uma coisa macabra. Mas nosso pequeno grupo ocupou uma mesa, pedimos bebidas (sem sangue) e começamos a conversar. Puxei assunto com um casal do meio oeste americano. Também não acreditaram quando eu disse que era brasileira, que estava passeando sozinha, de madrugada, nas ruas desertas de New Orleans atrás de vampiros (o que é a vida sem um pouco de emoção?). Conversa vai, conversa vem, caímos no assunto do estudo de idiomas. Eu contei minha experiência com inglês, que estava aperfeiçoando o idioma, tentando domar o sotaque (tarefa impossível). Até que uma hora o rapaz me disse o seguinte:

- Inglês é a língua mais difícil de se aprender!

Olhei para o sujeito, de queixo caído. Ah, faz-me rir, cidadão! Aí eu comecei:

- Interessante... diz aí, qual outro idioma você fala?

- Só o inglês é suficiente, né? Todo mundo tem que saber falar!

Tá, tem que falar, já que o Esperanto serve para quase nada. Mas o sujeito falou de uma forma tão prepotente que me irritou. E continuei.

- Por acaso já tentou aprender outra língua? Português, por exemplo?

Silêncio e um balanço negativo de cabeça me deram a resposta. Continuei:

- E uma língua com alfabeto diferente, como o japonês, o árabe, o russo?

Mais uma sacudida de cabeça.

- Ok, uma mais fácil, então. E o espanhol? Tem muito latino aqui na América, não é?

Necas de pitibiribas. Aí falei:

- Pois é, fica difícil avaliar a dificuldade de se aprender um idioma quando não se tenta fazer isso, não é?

Silêncio. Eu não parei:

- Sabia que a gramática da língua inglesa é muito mais simples do que a do português? Que existem línguas que se lê da direita para a esquerda? Que blá, blá, blá...?

O sujeito ficou completamente mudo. Eu, fula da vida, desfilei um rosário de dados e, com um imenso prazer (e em inglês), reduzi o sujeito a pó. Simplesmente glorioso! Saí do bar de alma lavada e, feito um pônei saltitante, encarei a Bourbon Street em direção ao meu hotel às 2 horas da manhã. Sozinha.

Próxima parada, Washington!

Passear nessa cidade é mais complicado quando não se fala o inglês. Não pelo fato de ser a língua oficial do lugar, mas por uma questão de segurança. O FBI, a polícia local e os militares, já paranóicos devido à questão do terrorismo, não aceitam muito bem a resposta “não compreendo”. E qualquer mal entendido pode acabar... mal.

Nessa cidade, encontrei um conhecido e fizemos alguns passeios juntos. O problema era que o cara se achava a última bolacha do pacote (e por isso mesmo, estragada), tinha um inglês “uga uga” e era dado a fazer gracinhas inconvenientes. E uma delas aconteceu nos arredores do Pentágono.

Fala sério. Tem que ser muito retardado para fazer gracinha no Pentágono!

Realiza a cena: o edifício é cercado por câmeras e microfones. Todos são vigiados a todo instante, de maneira extremamente ostensiva. Existem áreas claramente demarcadas onde não são permitidas fotografias. A exceção era o monumento ao atentado de 11/09, que derrubou uma das laterais do edifício. E só. A proibição vale até para a estação de metrô “Pentagon”, ao lado do complexo. Pois esse meu conhecido cismou que queria tirar uma foto na tal estação. Justo nessa. Ele me pediu:

- Tira uma foto minha aqui?

- Nem sonhando, aqui é proibido, não viu a placa?

- Ah, rapidinho!

- Não vou tirar!

O sujeito fez cara feia, sacou a câmera e começou a tirar fotos. Eu, morrendo de vergonha, fui me afastando devagar.

Assim que ele começou a bater as fotos, os próprios freqüentadores do metrô começaram a falar e apontar:

- Aqui não pode tirar fotos!

Lá é como em NY: se você vir algo, diga algo. Uma mulher falou brava comigo que o meu colega estava fazendo algo proibido. Tive que responder:

- Eu sei, e falei para ele, só que ele não entende!

Em questão de segundos, o segurança da estação nos abordou, exigindo que parássemos de fotografar. Tive que pedir desculpas pelo meu colega de viagem para evitar um transtorno maior. Não estava com a menor vontade de passar uma temporada numa prisão federal americana!

Já no Capitólio, fui revistada com esmero pelo segurança devido a um simples tubo de pasta de dente. Apareceu no raio x, e tive que esvaziar a bolsa por causa disso. O guarda tirou tudo de dentro e, quando foi analisar a pasta, abriu a tampa e examinou o conteúdo. E perguntou:

- Por que está carregando isto?

Foi aí que abri um enorme sorriso!

Por quê? Eu usava aparelho fixo na época. E quem usa aparelho, sabe: tem que ter pasta, escova de dente, fio dental e passador sempre à mão. Apontei para os meus dentes e respondi: uso aparelho, só isso. O guarda sentiu o cheiro de menta da minha pasta de dente e me deixou entrar. Quem mandou eu ter cara de meliante, né?

Mas onde em mais interagi foi na Suprema Corte dos EUA. Lá não é como aqui, que assistimos aos julgamentos do STF na TV. O acesso à sala de julgamento é restrito, não se pode tirar fotos nem quando a sala está vazia. A foto abaixo foi a mais próxima da sala que consegui tirar. Lá dentro, câmeras desligadas e total atenção ao guia, que discorreu sobre o sistema legal americano, a história da Suprema Corte e sistemática de julgamento.

E como sempre, de mochila...


Uma coisa que faço sempre antes de viajar: eu leio sobre o lugar a ser visitado. Isso me permite aproveitar mais o passeio. Parece óbvio, mas vejo muita gente que cai de paraquedas num lugar e nem sabe o que está fazendo ali. Olha para coisas de significado incrível e nem se dá conta. Para viajar assim, nem precisa sair de casa: coloca a TV num canal de viagens e já está muito bom!

Durante a explanação do guia, ele perguntou aos turistas uma coisa simples: quanto tempo é concedido ao advogado para que seja feita uma sustentação oral na Suprema Corte?

Pasmem, ninguém se manifestou. E a sala estava cheia de americanos, eles poderiam saber disso não? Ah, mas eu sabia! Levantei a mão, o guia me deu a palavra e eu respondi:

- Os advogados têm 30 minutos!

- Isso mesmo, resposta correta – disse o guia.

Meu companheiro de viagem “mala’ me olhou com cara de “putz, essa é nerd”. Tô nem aí. Nerd assumidíssima. Viagem, para mim, tem que ser no capricho, aproveitada ao máximo. E se souber inglês, então, aproveita-se mais ainda!

E você, leitor, “ispíka ingrêis”? Não? Corre para a escola, está perdendo tempo!

Bom dia a todos!

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