quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Causo cinematográfico

Post de 16/11:


 Por que? Aconteceu no cinema, uai!

 Mas peraí, já chego lá. Deixa eu montar o "clímax" primeiro.

Hoje foi um dia diferente e divertido, passado na companhia da amiga Lucianne!

 O almoço foi delicioso, no Mori Sushi, com direito a pratos flambados! Nunca tinha visto isso num restaurante japonês, foi bem exótico. E o meu hashi não pegou fogo por pouco! Porque claro que a bocó aqui quis tirar foto para postar no Instagram, né? Segurando o sushi em chamas!

 A foto está no face, pra quem quiser ver...

 Depois fomos à sorveteria Bacio di Latte. Após uma espera razoável na fila, nos deliciamos com os gelados mais incríveis que já tomei. Delicioso mesmo, estou pensando no sabor até agora!

 Um passeio pela Oscar Freire me fez ter absoluta consciência do meu estado de miserabilidade. Ou de bom senso. Afinal, pagar uma fortuna num vestido verde água que mais me lembra aquelas camisolas com "penhoar" vendidas no finado Mappin não está nos meus planos. Mas sabem como é, tem gosto pra tudo!

 Encerramos nosso dia no cinema, assistindo ao filme Amanhecer parte 2.

Li toda a saga há alguns anos e confesso, achei o primeiro filme bem fraquinho. Felizmente a história foi melhor contada nos filmes subseqüentes, então a expectativa era grande para o último capítulo.

Lá estávamos nós, sentadinhas, aguardando o início do filme. Sessão lotada, todo mundo doido pra ver a grande batalha: vampiros bons e lobisomens X vampiros maus.

Papo vai, papo vem, de repente nós duas levamos um banho.

De pipoca!

 Não sei qual era a "parada" do casal sentado atrás de nós, mas um pacote "king size" do petisco simplesmente despencou nas nossas cabeças. Não foi pouca coisa!

 Devo ter soltado uma interjeição qualquer, mas o melhor foi a reação da Lu à chuva de pipoca. Foi rápida, clara e contundente:

 - Puta que o pariu, que merda!!

 Hehe...

 A mulher destrambelhada do banco de trás pediu desculpas (não o suficiente, segundo a Lu). Eu morri de dó de ver toda aquela pipoca apetitosa esparramada pelo chão e no meu cabelo. Enquanto a Lu se limpava e resmungava, soltei uma das minhas "pérolas de Polyana":

 - Ainda bem que não foi o refrigerante!

 O palavrão já não teria sido suficiente nesse caso...

 ATENÇÃO, a partir daqui o texto contém SPOILERS! Quem não quiser saber do que acontece no filme, pare a leitura aqui!

 Para quem não se importa, já viu o filme ou leu o livro, pode continuar!

 Mais uma vez, o Brasil se fez presente na série. Dois vampiros brasileiros (não era o Bento Carneiro e companhia, heim?), de origem supostamente indígena, deram o ar da graça.

E foram motivo de piada!

 Eram pessoas "fantasiadas" de índios, no mesmo estilo dos figurantes fantasiados de "brasileiros" nos antigos clipes da Carmem Miranda. Uma aberração! A roupa era digna de uma produção da 25 de março. Tão "nada a ver" que a plateia não resistiu e caiu na gargalhada! Fala sério, a produção do filme esteve no Brasil! Não foi um mico, foi um King Kong no estilo Peter Jackson!

 Filme vai, filme vem, chegamos na épica cena da batalha. Muito quebra-pau, muito personagem decapitado e queimado, cenas tensas... E mais uma gargalhada à vista!

 Todo mundo com os olhos fixos na tela quando, sem mais nem menos, um sujeito desce o corredor do cinema correndo. E da forma mais espalhafatosa possível! Poderia até estar numa situação de emergência, mas a saída no melhor estilo "Coelho Ricochete" pôs o cinema abaixo!

 A plateia estava bem participativa. Muitos aplausos nas cenas de decapitação dos bandidos. A vilã Jane (a que causa dor só com olhar de tédio) foi aplaudidíssima quando teve a sua cabeça arrancada. Eita, garota mala!

 Mas, se você leu até aqui, deve saber que isso não passou de uma visão da Alice, certo? Ah, não sabia? "Perdeu, playboy"! Eu avisei que tinha spoiler!

 E lá vem o Brasil salvar o dia mais uma vez, para dar o depoimento salvador no melhor estilo "casos de família". Mais 2 índios da 25 de março, um meio humano/meio vampiro e outra vampira asseguraram aos Volturi que Renesmee não era uma ameaça à espécie.

O figurinista responsável deveria passar uns dias numa oca, pra ver se aprende a vestir índio direito!

 Saldo do filme: gostei. Deu vontade de ser vampiro para fazer umas coisas diferentes. Como descer as cataratas num barril, por exemplo. Vampiros sobrevivem a isso, certo? Então... MARCHE!

 Não entendeu? Então você não teve uma infância decente!

 Até a próxima!

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